segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

porra!

Puta que pariu vai se foder menina. Sim, com grandes letras deve ser melhor: VAI TOMAR NO CÚ! eu, euzinha aqui achando que tinha explicação... não, canalhisse pura mesmo, fugiu como rato! E a idiota aqui ainda sentindo saudadinha..... coisa mais tosca. Tô com nojo de mim. Nojo. IM-BE-CIL!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sweet entrapment....


The victims we know so well
They shine in our eyes
When they kiss and tell
Strange places we never see
But you’re always there
Like a ghost in my dreams
And I keep on telling you
Please don’t do the things you do
When you do those things
Pull my puppet strings
I have that strangest void for you

We love and we never tell
What places our hearts in the wishing well
Love lead us into the stream
And it’s sink or swim
Like it’s always been
And I keep on loving you
It’s the only thing to do
When the angel sings
There are greater things
Can I give them all to you?

Pull the strings of emotion
Take a ride into unknown pleasure
Feel like a child
On a dark night
Wishing there was some kind of heaven
I could be warm with your smiling
Hold out your hand for a while
The victims
We know them so well


The victims we know so well
They shine in our eyes
When they kiss and tell
Strange places we never see
But you’re always there
Like a ghost in my dreams
And I keep on telling you
Please don’t do the things you do
When you do those things
Pull my puppet strings
I have that strangest void for you

Show my heart some devotion
Push aside those that whisper never
Feel like a child on a dark night
Wishing we could spend it together
I could be warm with your smiling
Hold out your hand for a while
The victims
We know them so well


(music translating my heart again - Victims, by Culture Club)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Those hands

And then there are those hands...

I somehow miss them as if I really knew them. I don't.
I held them once, casually. I could not even perceive clearly how I'd miss not grasping them harder. I could have kept them for a few more seconds... I can pass without the eyes, the mouth, but not the hands.

Long white hands. They seem strong and delicate at the same time. There where nights I dreamed of having them holding my face and pulling me to a perfect kiss. Sliding down my body reaching places unknown even to myself. Caressing me as I want, as I think I deserve.Like they could arouse and calm me at the same time. Like they could, and actually can even as a distant dream, take hold of my complete being - body and soul - and make me surrender and  give myself to any comand of theirs.

Those hands...

Better stop thinking about them!
But the more I try, the more they come to me.



(I can dream, can't I?)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Pior incompetente é o consciente.

Lendo um blog que sempre acompanho , com textos curtos, mas na medida exata do que a alma pode absorver- quem sabe - topo com a seguinte frase: O pior incompetente é o consciente.
Putz. Soco na cara? Soco na minha cara? Vamos por partes, o incompetente consciente é aquele que sabe que fez o erro, tem consciência dele e, portanto, tem a capacidade se não de consertar, de evitar o erro ou pelo menos a repetição dele. Classifico então não só incompetentes, mas erros em geral. Aqueles que a gente sabe faz tempo que não tá certo, que não vai dar... romances, empregos, profissões, amizades...e insiste! Repete, repete, trepete rs. E sooooooooooooooofre como imbecil. "Por quê? por que de novo?? Oras! Porque repetiu, ou melhor, não quis ver o que tava ali, esfregando constantemente na sua cara: NÃO É PRA VC! NÃO VAI DAR! NÃO TE QUERO!!!

 Mas antes fosse fácil assim.... somadas às neuroses particulares de cada um (eu) estão as neuroses e necessidades dos outros e essa relação interpessoal é a mais difícil de todas. Por mais que saibamos que não se pode mudar a cabeça dos outros, teimamos em insistir. além de teimosia, talvez seja uma esperança atávica de que o ser humano no fim das contas é bom, e não isso que vemos.... Talvez esse nosso caminho de evitar o desprazer e buscar o prazer seja ofuscado pelas doces palavras do OUTRO...e em raros momentos de puro prazer (leia-se telefonemas, mensagens, desejos expressos que dão margem à imaginação de qualquer vivente) percamos o foco.... e aí - OOPs lá vamos nós de novo....

mas de todo modo a sensação de incompetência hoje é real. O erro é real e a repetição idem.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ooops! me apaixonei....

Tava aqui sofrendo. De novo. Chorando por nem sei bem o que. Ou sei. Muita coisa. Mas num tom de arrependimento barato e fútil. Inútil. a vida que eu perdi vomitando. O tempo que eu perdi bebendo. Os amores que não tive. O sexo que não fiz. Blaaaa. Um monte de tempo perdido de novo lamentando, lamentando, lamentando. Já não basta o tempo REAL que já passou e não volta mais? Parece que as forças que preciso pra correr atrás do que não fiz acabam faltando. Mas não....tem força de sobra quando odeio o mundo, quando ele não me dá o que quero e bato o pé feito menina mimada. Tem força na raiva que sinto da minha mãe por ter me metido de um jeito errado na vida ou o meu pai porque não  fez nada, ou quase nada. Tem energia de sobra pra eu gastar chorando e pensando em gente que não pensa em mim. E eu penso, penso penso penso, e eu não penso realmente em nada. Gasto! Gasto energia e tempo com o passado. E pensando em você, tentando entender. Às vezes quero entender demais, o que não dá, o que não precisa.

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Cansei. Preciso setorizar. Dividir o que vale a pena e o que não vale. Não há tempo a perder. Quem sabe esse meu pé não está realmente quebrado e tem um tumor galopante me tomando mais tempo? Típico: mais um clichê na minha existência (risos tensos), não é por isso. Nada, nada, nada, nada novo.


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Você foi novo.... você me fez brilhar e me sentir bela. Me desejou ou me fez crer que eu podeia acreditar que me desejava. Fui feliz, eufórica, louca! Cada palavra me fazia gozar de todos os prazeres da vida. Mas era só imaginação , não era? Não foi isso?? Não era real,de pele.... E eu lutei pra não me sentir culpada por você sair com outra...outras? Sexo e poder andam juntos,não? Eu achei que tinha poder...hahahahahahahahahah...que tinha controle...ahahahahaha.....tolinha.

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Na real não queria admitir, mas ooops! me apaixonei... que droga???

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

not even...

I’ve a broken foot
I’ve a thyroid lump
Or is it a tumor in my heart?

I took a  pill and a sip and flew high

I call you to hear my desperate cry
You you you you on my mind and nothing else
But you are never there

Out of touch
Out of sight

The physical pain is gone
But my mind still aches

You you you you screaming
The child in me burns for it
Like a drug
The toy you show and put away
The toy I will never have

I hate you then
My heart is throbbing fast
My mind swirling
I’m falling again

You don’t want to hear me
You don’t want to see me in my depths
My deep dark soul

My fall is deep
And it is not even in love

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não vale a pena - Jean e Paulo Garfunkel

Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar

Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor

De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer

Que é uma pena
Mas você não vale a pena


(O legal da poesia e da arte é isso: quando seu coração fica sem palavras pra expressar o que sente, sempre tem alguém pra te ajudar a lamber as feridas... )

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

E aí, por onde começar?

Pé quebrado, garganta quebrada, cabeça....enfim, a vida começava a me empurrar de volta para meu centro de gravidade: fica bem quietinha aí menina!! Vai pensar melhor nos seus caminhos, naqueles por onde passou, no ponto onde está e pra onde quer ir.... Me dei conta que a vida estava sinalizando isso há tempo.... estava estagnada e a tendência era me acomodar, ficar rodando em círculos ou retornar pelos mesmos caminhos desastrosos. Talvez o pé quebrado fosse o sinal mais evidente: pé + caminho errado = quebrou. Mas não era tão simples assim. Eu nunca tinha pensado sobre os caminhos que trilhava. Pensava na minha existência como algo simples e relativamente feliz. Alguns rompantes de desespero eventuais, mas em geral uma vida plana. Na real meu cotidiano era um tédio. Os dez anos aparentemente felizes foram construídos com o preço da aniquilação da minha memória e do meu futuro. Girava solta. Eu quisera evitar a todo o custo a dor...o relembrar, o reviver. Mas não dá mais.