sexta-feira, 2 de setembro de 2011

E aí, por onde começar?

Pé quebrado, garganta quebrada, cabeça....enfim, a vida começava a me empurrar de volta para meu centro de gravidade: fica bem quietinha aí menina!! Vai pensar melhor nos seus caminhos, naqueles por onde passou, no ponto onde está e pra onde quer ir.... Me dei conta que a vida estava sinalizando isso há tempo.... estava estagnada e a tendência era me acomodar, ficar rodando em círculos ou retornar pelos mesmos caminhos desastrosos. Talvez o pé quebrado fosse o sinal mais evidente: pé + caminho errado = quebrou. Mas não era tão simples assim. Eu nunca tinha pensado sobre os caminhos que trilhava. Pensava na minha existência como algo simples e relativamente feliz. Alguns rompantes de desespero eventuais, mas em geral uma vida plana. Na real meu cotidiano era um tédio. Os dez anos aparentemente felizes foram construídos com o preço da aniquilação da minha memória e do meu futuro. Girava solta. Eu quisera evitar a todo o custo a dor...o relembrar, o reviver. Mas não dá mais.

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